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ACIV avisa: Paralisação de caminhoneiros pode causar desabastecimento de combustível

Estoque de gasolina nos principais postos de Vilhena não dura até o final de semana

O movimento de paralisação dos caminhoneiros chega ao terceiro dia. Os caminhoneiros continuam protestando em rodovias federais e estaduais, além de vias importantes em 24 estados do país mais o Distrito Federal. Em Rondônia, as manifestações se concentram na BR-364 em três cidades: Candeias do Jamari, Ouro Preto do Oeste e Vilhena.

A manifestação busca a redução do valor do óleo diesel, que tem tido altas consecutivas nas refinarias. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio do diesel nas bombas já acumula alta de 8% no ano. O valor está acima da inflação acumulada no ano, de 0,92%, segundo o IBGE.

Alguns atos ocorrem diante de refinarias, impedindo a saída de caminhões-tanque, o que já causou desabastecimento de combustível e alguns alimentos em várias cidades. Porém a maioria das manifestações impede a passagem apenas de caminhões, liberando a de carros de passeio e outros veículos. Por isso, o movimento tem recebido apoio da sociedade civil e de entidades de classes. Em Vilhena por exemplo, a ACIV (Associação Comercial e Empresarial de Vilhena) manifestou apoio ao movimento se solidarizando com os caminhoneiros e donos de veículos.

Para o presidente da entidade, empresário Elói Maria, toda a sociedade precisa se engajar nesta luta contra o preço abusivo dos combustíveis no Brasil. “É um absurdo pagarmos 45% de imposto sobre a gasolina e quase 30% sobre o diesel. É um absurdo vermos países importando combustível do Brasil e revendendo ao consumidor final por um preço muito menor que o vendido por aqui. O povo não aguenta mais essa pagar essa alta carga tributária”, disse.

ACIV

Foto: Rondonia Em Pauta


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