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SCPC é aliado contra a inadimplência

O Serviço Central de Proteção ao Crédito conta com mais de 350 milhões de informações comerciais sobre consumidores, dando subsídios para a tomada de decisões comerciais.

 

Ao contrário do que a equipe econômica do governo esperava, a inadimplência não caiu após a liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Segundo os dados do Banco Central, divulgados na quinta-feira, 25/5, o índice de abril permaneceu no mesmo patamar dos meses anteriores: 4%. Desde janeiro, o índice é o mesmo.

O pagamento de dívidas mais caras era a expectativa do governo. No entanto, a equipe econômica esperava também um reflexo na inadimplência. Nos últimos 12 meses, houve uma queda de 0,3 ponto percentual no nível de calote das pessoas físicas. Na contramão, a inadimplência das empresas subiu pelo segundo mês seguido: passou de 3,7% para 3,8% no mês passado.

Para o presidente da ACIV (Associação Comercial e Empresarial de Vilhena), empresário Elói Maria, apesar das estatísticas desfavoráveis, o período é propício para receber dívidas antigas. Mas, sobretudo, deve ser um momento de cautela, pois o crédito concedido sem os cuidados necessários podem se converter em problemas no futuro. “Estamos em época de compras, Dia das Mães, agora virá o Dia dos Namorados, depois dia dos pais e das crianças. E muitas dessas compras são feitas sem planejamento e por impulso, e geralmente a prazo. Quando chega a hora de pagar a fatura e o consumidor não consegue, seu nome é incluído nos cadastros de inadimplentes”, conta Elói.

Para o presidente da ACIV é hora do comerciante aproveitar o período para receber as dívidas e se precaver de outras. “Ao utilizar o SCPC o empresário tem essas duas possibilidades. Ao incluir o nome do cliente no cadastro de inadimplente, você estimula o devedor a tentar quitar a dívida, pois ninguém gosta de ter o nome sujo no comércio. Já quando você consulta o cliente no SCPC e ele aparece como inadimplente e o crédito não lhe é concedido, você além de forçá-lo a pagar a divida anterior, também se livra de um problema futuro. Pois se o cliente já está devendo na praça como irá pagar novas dividas?”, argumenta.

O presidente da ACIV explica que a intensão da associação não é estimular uma inclusão em massa de clientes no SCPC, mas utilizar, dentro das possibilidades legais, a ferramenta como aliada no combate a inadimplência, que se configura num dos maiores problemas enfrentados pelos comerciantes.

Outra questão: não basta incluir o nome de algum inadimplente no sistema, é preciso recorrer a ele para evitar vender para pessoas que tenham um histórico de mal pagador. “O SCPC tem um dos maiores bancos de dados neste sentido, e o nosso banco de dados da ACIV está interligado a ele o que proporciona uma busca segura, rápida e eficiente aos nossos clientes”, disse Elói, lembrando que alguns postos de consultas não autorizados foram identificados na cidade. “É importante que as consultas sejam feitas por um agente autorizado para que as informações sejam realmente confiáveis e em Vilhena, a ACIV é quem está autorizada a prestar esse tipo de serviço através do SCPC”, disse o presidente.

O SCPC conta com mais de 350 milhões de informações comerciais sobre consumidores e 42 milhões de registros de transações entre empresas, fornecendo mais de 200 milhões de consultas por mês a seus clientes e consumidores, dando subsídios capacitados para a tomada de suas decisões de negócios e comerciais.

 

José Antonio Sant'Ana

Jornalista profissional

Registro no MTE/RO:1026

Cel: (69) 9 8401-2361


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